domingo, 2 de dezembro de 2007

Centrais sindicais prestam solidariedade ao ministro Carlos Lupi

Centrais sindicais divulgaram nota sexta-feira em solidariedade ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que está obrigado a deixar a presidência do PDT por recomendação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, se quiser permanecer no ministério. "O elevado comportamento moral, ético e político do ministro Lupi à frente da pasta do Trabalho e Emprego é uma incontestável demonstração de que não há nenhuma incompatibilidade no exercício simultâneo dos cargos partidário e na administração pública que ocupa", diz trecho da nota assinada pela Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil). Para a ridícula comissão de ética da Presidência da República o exercício simultâneo do cargo público e da direção político-partidária compromete a "necessária clareza de posições de autoridades públicas". Na nota, as centrais sindicais consideraram que a decisão da comissão está "eivada de interesses políticos inconfessáveis". O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes também divulgou nota em apoio a Lupi. Para o sindicato, o ministro está sofrendo perseguição política por parte da comissão. A petralhada não admite ficar sem o controle do Ministério do Trabalho e da gigantesca máquina sindical brasileira.

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