A casa de leilões Sotheby's vendeu na quarta-feira uma pequena escultura da antigüidade mesopotâmica por US$ 57 milhões (cerca de R$ 102 milhões), um valor recorde para qualquer escultura ou antigüidade já vendida em leilão. A "Guennol Lioness" ("Leoa de Guennol") é uma figura de calcário de 8,3 centímetros de altura esculpida há 5 mil anos na Mesopotâmia (atual Iraque), região berço da civilização, situada entre os rios Tigre e Eufrates. A escultura é considerada uma das últimas obras-primas dessa era em mãos de particulares. O recorde anterior para uma antigüidade era de US$ 28,6 milhões (cerca de R$ 51,2 milhões) pagos em junho por um bronze romano de 2 mil anos de idade. A "Leoa de Guennol" foi posta à venda por uma fundação criada pelos colecionadores Alastair Bradley Martin e sua mulher, Edith, que a adquiriram em 1948. A Sotheby's disse que os lucros da venda serão revertidos para uma fundação de caridade.
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