Duas semanas depois de promover o afastamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de quatro técnicos considerados não-alinhados com o pensamento econômico do governo Lula, o economista Marcelo Abi-Ramia Caetano, defensor da reforma da Previdência, foi rebaixado e teve seus vencimentos reduzidos. A portaria assinada pelo presidente do Ipea, o comissário da nomenklatura Marcio Pochmann, foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial da União. Marcelo Abi-Ramia Caetano, de 37 anos, há dez anos funcionário de carreira do instituto, perdeu a condição de ocupante de cargo de confiança, que dava a ele mais status interno e uma gratificação extra de R$ 1.500,00 no contracheque. O nome disso, com todas as letras, é um só: assédio moral. Os petistas são especialistas em realizar estas operações nas organizações que eles ocupam, seja no Banco do Brasil, no Banrisul, na Petrobras, na Caixa Econômica Federal ou no Ipera. No mês passado os economistas Fabio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli, tidos como independentes, foram afastados pelo comissário da nomenklatura petista no Ipea, o stalinistão Pochmann, que negou, angelicalmente, que esteja promovendo “perseguição ideológica”. Eles sempre negam, sempre atribuem as mexidas que fazerm a outras razões. Os comissários do PT gaúcho, quando demitiram adversários políticos no Banrisul, no governo Olívio Dutra, disseram que estavam promovendo economia para o banco. Pouco importa que, nos seus quatro anos de governo, os petistas e Olívio Dutra tenham promovido a mais escandalosa contratação de pessoal, mais de 54 mil pessoas. É por isso que o Estado do Rio Grande do Sul está quebrado hoje em dia. O economista Marcelo Abi-Ramia Caetano estava vinculado à Diretoria de Estudos Macroeconômicos (Dimac), que lida com temas como emprego, renda e previdência (sua especialidade). Agora foi rebaixado para a Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur), cujo escopo é mais específico, focado em assuntos relativos a Estados e municípios. Na próxima mexida vão colocar ele na portaria. É a tática do comissariado petista. Videversus só pode recomendar ao economista Marcelo Abi-Ramia Caetano o nome de um bom advogado especializado em assédio moral: Julio Cesar Ausani. Petista só respeita quando leva trompaço. 
domingo, 2 de dezembro de 2007
“Comissário” do Ipea rebaixa e diminui salário de economista
Duas semanas depois de promover o afastamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de quatro técnicos considerados não-alinhados com o pensamento econômico do governo Lula, o economista Marcelo Abi-Ramia Caetano, defensor da reforma da Previdência, foi rebaixado e teve seus vencimentos reduzidos. A portaria assinada pelo presidente do Ipea, o comissário da nomenklatura Marcio Pochmann, foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial da União. Marcelo Abi-Ramia Caetano, de 37 anos, há dez anos funcionário de carreira do instituto, perdeu a condição de ocupante de cargo de confiança, que dava a ele mais status interno e uma gratificação extra de R$ 1.500,00 no contracheque. O nome disso, com todas as letras, é um só: assédio moral. Os petistas são especialistas em realizar estas operações nas organizações que eles ocupam, seja no Banco do Brasil, no Banrisul, na Petrobras, na Caixa Econômica Federal ou no Ipera. No mês passado os economistas Fabio Giambiagi, Otávio Tourinho, Gervásio Rezende e Regis Bonelli, tidos como independentes, foram afastados pelo comissário da nomenklatura petista no Ipea, o stalinistão Pochmann, que negou, angelicalmente, que esteja promovendo “perseguição ideológica”. Eles sempre negam, sempre atribuem as mexidas que fazerm a outras razões. Os comissários do PT gaúcho, quando demitiram adversários políticos no Banrisul, no governo Olívio Dutra, disseram que estavam promovendo economia para o banco. Pouco importa que, nos seus quatro anos de governo, os petistas e Olívio Dutra tenham promovido a mais escandalosa contratação de pessoal, mais de 54 mil pessoas. É por isso que o Estado do Rio Grande do Sul está quebrado hoje em dia. O economista Marcelo Abi-Ramia Caetano estava vinculado à Diretoria de Estudos Macroeconômicos (Dimac), que lida com temas como emprego, renda e previdência (sua especialidade). Agora foi rebaixado para a Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur), cujo escopo é mais específico, focado em assuntos relativos a Estados e municípios. Na próxima mexida vão colocar ele na portaria. É a tática do comissariado petista. Videversus só pode recomendar ao economista Marcelo Abi-Ramia Caetano o nome de um bom advogado especializado em assédio moral: Julio Cesar Ausani. Petista só respeita quando leva trompaço. 
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