quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Seis Províncias da Bolívia entram em greve contra Constituição do cocaleiro Evo Morales

Seis das nove províncias da Bolívia tiveram greves e manifestações nesta quarta-feira contra o projeto de Constituição do presidente boliviano, o cocaleiro neotrotskista Evo Morales, aprovado à revelia da oposição, e contra o corte dos royalties petrolíferos. As regiões rebeldes somam 80% da economia do país, quase dois terços do território e 58% dos quase dez milhões de bolivianos. Em Santa Cruz, a Província mais rica, que faz fronteira com Brasil e Paraguai e é reduto da oposição, a greve é contundente. Já em Cochabamba, a quarta maior Província em termos de população, as ruas amanheceram com grandes blocos de terra que impediam o trânsito de veículos, mostraram os canais de televisão locais. Fontes do comitê cívico de Tarija (sul), fronteira com a Argentina, afirmaram que a greve começou com total normalidade no local. Na Província de Pando (norte), fronteira com Peru e Brasil, a greve contra a Constituição de Morales e o corte dos royalties petrolíferos regionais entrou em seu segundo dia. Em Trinidad, capital do Distrito de Beni, limítrofe com o Brasil, entre 70% e 80% das ruas permanecem fechadas ao tráfego. Em Sucre, capital administrativa da Bolívia e do Departamento de Chuquisaca, foram registrados bloqueios em vários pontos da cidade.

Nenhum comentário: