terça-feira, 27 de novembro de 2007

PSDB nega irregularidade nas contas da campanha de 2006

O vice-presidente Executivo do PSDB, Eduardo Jorge, disse nesta segunda-feira que as contas do partido referentes à campanha presidencial de 2006 estão "absolutamente" regulares. Segundo elel, o partido teve pouco tempo para apresentar as justificativas para os questionamento da Coepa (Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias) do Tribunal Superior Eleitoral. "O tribunal não diz que houve desvio de dinheiro ou recebimento ilegal de doações. São apenas observações que serão todas respondidas", afirmou Eduardo Jorge. No fim de outubro, a Coepa recomendou ao ministro José Delgado, do Tribunal Superior Eleitoral, a rejeição da prestação de contas de campanha do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 e do comitê financeiro nacional do PSDB. Com base no parecer técnico do Coepa, o Ministério Público Eleitoral emitiu parecer recomendando a rejeição das contas apresentadas pelo comitê financeiro relativas à campanha de Alckmin em 2006. Segundo Eduardo Jorge, que em 2006 coordenou a campanha de Alckmin, a Coepa questionou uma série de "pequenas coisinhas" que o partido não conseguiu responder no prazo legal de 72 horas. "Pedimos a prorrogação do prazo, mas o ministro Delgado negou", justificou ele. O vice-presidente explicou que três questionamentos da Coepa considerados importantes pelo partido foram respondidos no prazo. Entre eles estavam as doações de fontes vedadas. Eduardo Jorge explicou que o partido recebeu doações de concessionárias de uso de bem público, o que, segundo o tucano, não é proibido pela lei eleitoral. Outro questionamento da Coepa foi o fato de o partido ter feito despesas antes da abertura de conta bancária da campanha. Eduardo Jorge explicou que algumas despesas não dependem de recursos, como conta telefônica, cuja fatura chega um mês depois. A Coepa também solicitou explicações do PSDB para despesas feitas sem nota fiscal. O vice-presidente tucano explicou que alguns serviços foram justificados com recibo, como táxi, e que o tribunal não aceitou.

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