terça-feira, 30 de outubro de 2007

Petrobras deve construir unidade de fertilizantes no Peru

A Petrobras pode construir e operar uma unidade petroquímica de fertilizantes no Peru. Nesta quarta-feira serão abertas as propostas da licitação que definirá o consórcio que terá tal direito. Quem oferecer o maior preço pelo gás natural do Campo de Camisea, matéria-prima para o empreendimento, vencerá a concorrência. O preço mínimo estipulado é de US$ 1,43 por milhão de BTUs (unidade que mede o volume de gás natural). A unidade petroquímica prevista pelo governo peruano terá produção de 650 mil toneladas de amônia e 1 milhão de toneladas de uréia, informou o presidente da PetroPeru, César Gutierrez Peña. A estatal peruana disputa a licitação em parceria com a Petrobras. Os outros concorrentes são as norte-americanas CF Industries e Terra Industries, a Enaex (Chile), a Protexa (México) e o consórcio formado pela indiana Oswal Chemichals e a australiana Burrup Fertlizers. A Petrobras assinou, no ano passado, memorando de entendimentos com a PetroPeru. O acordo foi renovado esse ano. Entre os possíveis projetos, está o da petroquímica e o de ampliação da refinaria de Talara. A estatal produz 15 mil barris/dia no Lote 15. "Além do Lote 15, temos duas áreas próximas à Camisea, onde há reservas de gás importantes. Estamos perfurando um poço agora e devemos perfurar poço no ano que vem em outra área para ver se encontramos gás", disse o gerente-executivo da Petrobras para o Cone Sul, Décio Oddone.

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