sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Nova regra do Banco Central para derivativos vai impulsionar mercado

A flexibilização de regras para instituições financeiras realizarem operações de derivativos no mercado de balcão referenciados em ativos subjacentes negociados no Exterior incentivará o mercado brasileiro a fazer operações no País que antes eram apenas estruturadas fora. A avaliação é do chefe-adjunto do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, durante o 2º Seminário Internacional sobre Renda Fixa, realizado pela Andima e a Cetip, em São Paulo. "Isso, inclusive, terá reflexos positivos no mercado interno de derivativos", explicou ele. Entre os produtos com maior potencial de negociação por meio da flexibilização estão nafta, matérias-primas metálicas, petróleo tipo Brent e Libor. A flexibilização da Resolução 2.873 foi aprovada nesta quinta-feira pelo Conselho Monetário Nacional e permite que operações sejam feitas sem que haja necessidade de a instituição se submeter ao Banco Central ou à Comissão de Valores Mobiliários, como ocorria anteriormente. Além do desenvolvimento do mercado doméstico, Odilon afirmou que a flexibilização ampliará a liberdade das instituições financeiras e permitirá uma maior concorrência entre bancos estrangeiros e nacionais. Por outro lado, enfatizou o chefe-adjunto, aumentou significativamente a responsabilidade dessas instituições sobre suas operações.

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