terça-feira, 4 de setembro de 2007
Novo diretor da PF nega existência de banda podre na instituição
O novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Corrêa, disse nesta segunda-feira que todas as "pressões políticas" podem ser "neutralizadas" pela qualidade das provas. Segundo ele, sua intenção é aperfeiçoar as provas levantadas a partir de investigações. Também rebateu as críticas sobre a existência de uma "banda podre" na Polícia Federal. "Pressões políticas se neutralizam com a qualidade das provas", disse Corrêa, após ser empossado como diretor-geral da Polícia Federla, em substituição ao delegado Paulo Lacerda, que assumirá a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ao ser questionado sobre a existência de uma banda podre na Polícia Federal, Corrêa reagiu com veemência: "Não admito a existência de uma banda podre na Polícia Federal". O novo diretor rechaçou a existência de grupos ou facções dentro da Polícia Federal: "Se tem disputas de grupos, as indicações feitas hoje passam ao largo disso". Ao tomar posse nesta segunda-feira, Luiz Fernando Corrêa anunciou os novos diretores da Polícia Federal: Romero Menezes, na diretoria-executiva; Roberto Troncon Filho, na diretoria de Combate ao Crime Organizado; Daniel Azevedo, na diretoria de Inteligência Policial; Joaquim Mesquita, na diretoria de Logística Policial; Luiz Pontel Souza, na diretoria de Pessoal; Paulo Roberto Facundes, na diretoria Técnica-Científica; Rômulo Menezes, que será chefe de gabinete do diretor-geral.
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