Cerca de 300 pessoas que estavam hospedadas no Hotel Nacional, um dos mais tradicionais de Brasília, foram obrigadas a deixar o prédio na manhã de sábado por uma decisão judicial que reintegrou a propriedade do terreno onde fica o hotel ao Banco Rural. Segundo explicaram porta-vozes do Grupo Canhedo, que administra o hotel, a decisão de esvaziar as instalações foi tomada pela Justiça do Distrito Federal, que reconheceu a propriedade do terreno ao Banco Rural. A instituição bancária reivindica desde 2004 o terreno, alegando que o Grupo Canhedo tem com o banco uma dívida de mais de R$ 30 milhões pela aquisição do espaço ocupado pelo edifício. O hotel, de cinco estrelas, tem 374 quartos e começou a ser construído em 1960, no mesmo ano em que foi inaugurada a cidade. Durante anos foi considerado o mais luxuoso da nova capital brasileira. Em suas suítes já ficaram hospedados, entre outros, a rainha Elizabeth da Inglaterra e o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter. No início da tarde de sábado, os administradores conseguiram cassar a liminar de despejo e o hotel voltou a funcionar normalmente. Apenas alguns hóspedes voltaram ao hotel. "Foi um experiência fantástica", ironizou o consultor Antonio Paim, morador do hotel há três meses. Nesta segunda-feira a ação será distribuída no Tribunal de Justiça para julgamento do mérito.
domingo, 2 de setembro de 2007
Decisão judicial obriga Hotel Nacional a mandar os hóspedes embora
Cerca de 300 pessoas que estavam hospedadas no Hotel Nacional, um dos mais tradicionais de Brasília, foram obrigadas a deixar o prédio na manhã de sábado por uma decisão judicial que reintegrou a propriedade do terreno onde fica o hotel ao Banco Rural. Segundo explicaram porta-vozes do Grupo Canhedo, que administra o hotel, a decisão de esvaziar as instalações foi tomada pela Justiça do Distrito Federal, que reconheceu a propriedade do terreno ao Banco Rural. A instituição bancária reivindica desde 2004 o terreno, alegando que o Grupo Canhedo tem com o banco uma dívida de mais de R$ 30 milhões pela aquisição do espaço ocupado pelo edifício. O hotel, de cinco estrelas, tem 374 quartos e começou a ser construído em 1960, no mesmo ano em que foi inaugurada a cidade. Durante anos foi considerado o mais luxuoso da nova capital brasileira. Em suas suítes já ficaram hospedados, entre outros, a rainha Elizabeth da Inglaterra e o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter. No início da tarde de sábado, os administradores conseguiram cassar a liminar de despejo e o hotel voltou a funcionar normalmente. Apenas alguns hóspedes voltaram ao hotel. "Foi um experiência fantástica", ironizou o consultor Antonio Paim, morador do hotel há três meses. Nesta segunda-feira a ação será distribuída no Tribunal de Justiça para julgamento do mérito.
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