quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Desembargadora federal depõe na CPI e acusa Denise Abreu

A desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal da 3ª. Região, voltou a acusar a ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu, de ter usado documento sem valor legal para garantir o pouso de aeronaves no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Cecília Marcondes disse à CPI do Apagão Aéreo do Senado Federal que decidiu liberar o pouso de três tipos de aviões em Congonhas com base na norma apresentada por Denise Abreu. Em depoimento à CPI do Senado na semana passada, a ex-diretora da Anac negou ter apresentado uma norma inexistente para convencer a desembargadora pela liberação do pouso de aeronaves. "Ou a mentira foi apresentada nesta CPI ou foi apresentada a mim, mas existe uma irregularidade, uma omissão que tem de ser apurada", afirmou a juíza. Cecília Marcondes disse que Denise Abreu apresentou o documento como válido, com o argumento de que tinha mais força que "algumas normas internacionais". O Ministério da Defesa determinou a instauração de sindicância para apurar o episódio, com a punição dos envolvidos. Depois das acusações, a ex-diretora da Anac renunciou ao cargo na última sexta-feira.

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