sábado, 18 de dezembro de 2010

Ministério Público do Rio de Janeiro quer que CSN retire 540 mil toneladas de resíduos de aterro irregular

O Ministério Público Federal do Rio propôs nesta sexta-feira uma ação civil pública para que a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) remova 540 mil toneladas de resíduos perigosos de um aterro irregular por onde passará uma estrada. O entulho a ser retirado foi depositado no aterro "Márcia I", construído sem licença há 30 anos e que ocupa uma área que será cortada pela rodovia do Contorno, em Volta Redonda, no sul do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público, o material foi depositado sem cuidados ambientais, e peritos classificaram como altamente perigosos para a natureza e para a saúde humana. Além da remoção dos resíduos, a Promotoria quer uma indenização de R$ 300 milhões pelos danos ambientais do aterro irregular. Caso os pedidos não sejam atendidos, o Ministério Público reivindica multa diária de R$ 20 mil. O dinheiro será destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, que, entre outros, recupera danos ao meio ambiente e ao patrimônio cultural. Este Ministério Público do Rio de Janeiro poderia propor coisa similar a propósito do famigerado aterro sanitário de Gramado, que fica à beira da Baía de Guanabara, onde são depositados lixos hospitalares (pedaços de braços, pernas, de órgãos internos, cães, gatos, remédios, materiais cirurgias, etc....) sem qualquer licença ou autorização legal, e sem qualquer tratamento, há mais de dez anos. O Rio de Janeiro, que pretende receber os dois maiores eventos esportivos mundiais (Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada) é uma farra total na área ambiental e uma vergonha nacional diante do mundo inteiro. Veja abaixo o famigerado Aterro de Gramacho, à beira da Baía da Guanabara.

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