sábado, 18 de dezembro de 2010
Aterro sanitário da empresa Julio Simões no Rio de Janeiro sofre outra derrota
A polêmica sobre a implantação do Aterro Sanitário de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou novo ingrediente. A Assembléia Legislativa aprovou, em regime de urgência, decreto suspendendo a audiência pública marcada pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), para discutir o assunto. O decreto foi apresentado pela Comissão de Defesa de Meio de Ambiente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. O presidente da comissão, André do PV, alegou que a audiência estava sendo programada "a toque de caixa, em frontal violação à legislação ambiental". Poderá ser emitida a licença prévia para a empresa Júlio Simões, que receberá R$ 1 bilhão durante 15 anos. A polêmica se arrasta há quatro anos. O aterro de Paciência foi projetado para substituir o de Gramacho, à beira da Baía da Guanabara, onde o Rio de Janeiro deposita o lixo da “Cidade Maravilhosa” atualmente e que deveria ter encerrado as atividades em 2004. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deveria investigar como se deu a licitação pública, vencida pela empresa Julio Simões (a mesma que detém 80% dos contratos da COMLURB, companhia municipal responsável pelo lixo da cidade) e por que motivo a prefeitura não implantou o seu aterro sanitário em tempo de substituir o de Gramacho.
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