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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

‘O dia amanheceu mais tenso’, diz o petista Haddad sobre vitória de Trump nos Estados Unidos



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta quarta-feira (6) que “o dia amanheceu mais tenso” após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. O ministro ressaltou que Trump eleito causa apreensão não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Haddad também avaliou as diferenças entre o que foi dito na campanha e o discurso da vitória do republicano. “Na campanha, foram ditas muitas coisas que causam apreensão não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Causam apreensão nos mercados emergentes, causam apreensão nos países endividados, na Europa. O dia amanheceu mais tenso em função do que foi dito na campanha”, disse.

Por outro lado, o ministro pontuou que muitas coisas não se traduzem da maneira como foram anunciadas. “Entre o que foi dito e o que vai ser feito — isso já aconteceu no passado —, as coisas às vezes não se traduzem da maneira como foram anunciadas, e os discursos pós-vitória oficiosa — não é oficial ainda —, mas, após os primeiros resultados, já é um discurso mais moderado do que o da campanha”, completou Fernando Haddad. Para o ministro da Fazenda, é necessário aguardar um pouco e olhar para “a nossa casa”. Haddad frisou que é preciso cuidar das finanças e da economia para o Brasil ser o menos afetado possível.

Quando questionado sobre a agenda de corte de gastos, Fernando Haddad disse que a rodada de reuniões com os ministros terminou nesta terça-feira (5). O chefe da Fazenda disse que os ministros estão cientes do reforço do arcabouço fiscal e das demandas orçamentárias. “Foi muito bom, penso que concluímos todas as conversas. Vamos dar uma devolutiva para o presidente, assim que ele for informado do trabalho da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento, está concluído”, explicou Haddad.

Os próximos passos após a devolutiva ao presidente será o encaminhamento ao Congresso Nacional. O ministro destacou que, ainda na terça-feira, falou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Haddad confirmou que ainda haverá uma conversa prévia com Lira e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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