Israel eliminou o comandante da organização terrorista Hamas encarregado de proteger o chefão Yahia Sinwar

O comandante do Batalhão Tel Sultan da organização terrorista Hamas, Mahmoud Hamdan, foi morto pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), confirmou o exército. Sua morte já havia sido relatada em setembro, mas foi somente na sexta-feira que seu fim aconteceu. Hamdan foi um dos principais responsáveis ​​pela proteção de Yahya Sinwar, líder do Hamas, e de seis reféns israelenses executados em Rafah no final de agosto. 

As FDI alegaram que Hamdan desempenhou um papel fundamental no planejamento do ataque de 7 de outubro e que esteve envolvido em outros confrontos desde o início da guerra. O exército disse que há semanas houve desinformação sobre a sua alegada morte, com base em informações falsas. Um gráfico divulgado em 10 de setembro pelo porta-voz das FDI indicava que Hamdan havia sido eliminado, mas os militares corrigiram esta informação após acontecimentos recentes.

Na sexta-feira, durante um confronto armado com tropas da Brigada Bislamach, Hamdan foi morto a cerca de 200 metros de onde Yahya Sinwar havia caído dois dias antes. Após a morte de Sinwar, os serviços de inteligência das IDF e do Shin Bet conduziram investigações nos túneis subterrâneos onde os seis reféns foram executados. Nessas instalações foram encontradas amostras de DNA pertencentes a Sinwar, embora não tenha sido possível determinar quando ele esteve presente no local.

Foi confirmado que Hamdan estava encarregado da custódia dos seis reféns israelenses: Hersh Goldberg-Polin, Eden Yerushalmi, Ori Danino, Alex Lobanov, Carmel Gat e Almog Sarusi, que foram executados em 29 de agosto. Os corpos foram encontrados pelas IDF dois dias depois. Yahya Sinwar, o mentor do ataque de 7 de outubro de 2023, teria se cercado de reféns durante seus movimentos. Apesar da morte de Sinwar, nenhum refém foi encontrado em sua localização imediata quando ele foi morto.

Atualmente, cerca de 97 reféns israelitas, raptados em 7 de outubro de 2023, permanecem na Faixa de Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 34 pessoas confirmadas como mortas. Durante uma trégua em Novembro, o Hamas libertou 105 civis e, anteriormente, quatro outros reféns. As FDI também resgataram oito reféns com vida e recuperaram os corpos de 37, incluindo três que morreram acidentalmente durante operações militares. O Hamas deteve dois civis israelitas desde 2014 e 2015, além dos corpos de dois soldados das FDI mortos em combate em 2014.