segunda-feira, 22 de julho de 2024

Joe Biden renuncia à candidatura pela presidência dos Estados Unidos




O presidente dos Estados Unidos, o senil democrata Joe Biden, de 81 anos, anunciou na tarde deste domingo que não irá concorrer nas eleições presidenciais dos Estados Unidos contra o republicano Donald Trump. Biden divulgou sua decisão por meio de um comunicado no X, antigo Twitter, que se transformou na mais importante fonte de informação mundial e a de maior credibilidade.

Joe Biden vinha sofrendo pressão pela desistência diante de incerteza sobre sua saúde para enfrentar Trump em novembro e – em caso de vitória – comandar por mais quatro anos os Estados Unidos.  “Embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me retire e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", disse Biden em uma carta publicada no X.

Em junho, no primeiro debate com Trump, o desempenho abaixo da crítica de Biden iniciou um movimento dos democratas do deep state pela sua saída da corrida eleitoral. Biden está supostamente se recuperando da Covid-19, isolado na residência oficial. Mas, mesmo esse isolamento é contestado por fatos apresentados nas redes sociais. Agora, os socialistas democratas globalistas avaliam quem será o nome para substituir Biden. A atual vice Kamala Harris está entre as cotadas e tem o apoio do atual presidente. 

Ao desistir de concorrer à reeleição, Joe Biden já anunciou seu apoio a Kamala Harris. Mas a escolha não é tão simples assim. Há dois caminhos possíveis: uma votação virtual que definiria um novo candidato no início de agosto ou uma convenção "aberta". Esse último caso ocorre quando nenhum candidato chega com uma clara maioria de delegados, levando os concorrentes a se esforçarem para convencer os delegados a votar neles. Trata-se de uma espécie de pequena primária, cenário que o partido não experimenta desde 1968.

O problema é que alguns estados limitam a agosto o prazo para entrar na cédula para a eleição geral do país, enquanto a votação antecipada começa em setembro em alguns lugares. É por isso que os líderes do partido provavelmente devem tentar resolver a nomeação antes que a Convenção Nacional Democrata comece, em 19 de agosto. Os delegados do partido democrata deveriam referendar o vencedor das primárias - ou seja, Joe Biden. Mas com ele fora da corrida, todos são livres e podem escolher o candidato que desejarem por conta própria, sem a participação dos eleitores que os indicaram Mas, para chegar nessa mini primária, o candidato precisaria ter o apoio de ao menos 300 delegados.

Se um candidato obtiver a maioria dos votos dos delegados na primeira votação, essa pessoa se tornaria o candidato. Mas se ninguém tiver a maioria, uma segunda votação ocorreria. A partir da segunda votação, os chamados superdelegados, líderes de maior destaque do partido, incluindo ex-presidentes e ex-vice-presidentes, governadores democratas, membros do Congresso e oficiais do partido, entrariam na votação. Mas, se o partido seguir em frente com uma votação virtual, poderia oficialmente definir o candidato antes do início da convenção em 19 de agosto, e a disputa estaria encerrada. Ou seja, os delegados poderiam referendar o nome escolhido nessa votação.



A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, elogiou, neste domingo, a decisão "patriótica” do presidente Joe Biden de não buscar a reeleição. Ela prometeu ganhar a nomeação democrata e derrotar Donald Trump. "Com este ato altruísta e patriótico, o presidente Biden está fazendo o que fez ao longo de sua vida de serviço, colocar o povo norte-americano e nosso país acima de tudo”, disse ela em uma declaração. Ela enfatizou a busca pela nomeação com o objetivo de derrotar Trump: “Estou honrada em ter o endosso do presidente e minha intenção é ganhar e vencer esta nomeação. Farei tudo ao meu alcance para unir o Partido Democrata e unir nossa nação, para derrotar Donald Trump”.



Na primeira declaração oficial após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar a saída da disputa presidencial, o ex-presidente americano e candidato republicano, Donald Trump, fez duras críticas ao rival democrata, em publicação na sua rede social Truth Social. Trump acusou Biden de chegar à Casa Branca por meio de mentiras e fake news: 'Todos aqueles ao seu redor, incluindo o seu médico e a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era". O republicano repetiu a linha de argumentação a que costuma recorrer para condenar Biden. Disse que o presidente deixou imigrantes ilegais atravessarem a fronteira e que o país "sofreu muito" nos últimos quatro anos: "Remediaremos o dano que ele causou muito rapidamente. Faça a América Grande de Novo!".

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