quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Ministro Paulo Guedes diz que Brasil está "voando" e calcula "vento monetário" a favor em 2023



O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira, 1º, da 10ª edição da Feira do Empreendedor, no Rio de Janeiro, e aproveitou para discursar durante cerimônia de abertura do evento. No local, o membro do governo Jair Bolsonaro comemorou a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no 2º trimestre, com uma variação de 1,2% positiva no período, projetou um crescimento econômico acima das principais economias mundiais e ressaltou que a performance só foi possível após o governo trocar o "eixo" da economia brasileira para o setor privado. 

“A grande força, que está sendo liberada no Brasil, com redução de impostos, simplificação, melhoria no ambiente de negócio, é o investimento privado. Nós temos já R$ 900 bilhões contratados nos próximos 10 anos, de investimento privado. E agora ainda vem os investimentos em energia renovável e segurança alimentar. Se você pegar o G7 e pegar a China, o Brasil está crescendo mais do que todos eles. Estados Unidos e Europa inclusive indo para a recessão e China com possibilidade de recessão. E todos eles com inflação subindo e a nossa caindo. A inflação brasileira deve ser mais baixa que Estados Unidos e Europa. Já são nove meses seguidos de revisão para baixo. Enquanto isso, nos Estados Unidos, já estão revendo a inflação para cima”, pontuou o ministro a empresários no local. 

Paulo Guedes voltou a declarar que o Brasil está “condenado” a crescer pelos próximos 10 anos e explicou que, além dos investimentos já contratados, o Banco Central está com o "freio de mão puxado" para combater a inflação e nos anos seguintes o órgão passará a soprar “ventos monetários” favoráveis ao crescimento. “O País já estaria crescendo 3,5% ou 4% não fosse a alta nos juros. Não há razões para pessimismo, muito pelo contrário”, finalizou.

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