Segundo ela, tanto o Banco Mundial como o Fundo Monetário Internacional reduziram as previsões para a economia mundial e que os dados econômicos “não parecem bons”. A prioridade, segundo Ngozi, deve ser garantir a segurança alimentar, além de acesso à energia. Por isso, os Bancos Centrais “não têm outra opção” a não ser elevar as taxas de juros para conter a inflação. Isso, porém, poderá gerar efeitos em cascata nos países em desenvolvimento, com mais dificuldades para cumprir o pagamento das dívidas.
A diretora-geral da OMC também recomendou que os bancos centrais identifiquem se a inflação é provocada por uma forte demanda ou se o aumento dos preços está ligado a razões estruturais, com baixa oferta. “Se estes são fatores do lado da oferta sobre os quais não há controle, continuar aumentando as taxas de juros é contraproducente”, alertou.
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