terça-feira, 9 de agosto de 2022
Ipea informa que índice de extrema pobreza no Brasil vai cair para 4% neste ano, menos da metade do índice mundial
O porcentual de famílias brasileiras que vivem na extrema pobreza deve diminuir para 4% até o fim deste ano, mostra estudo elaborado por Erik Figueiredo, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2019, antes da pandemia de coronavírus, o número era de 5,1%. No mundo, o porcentual de pessoas que vivem na extrema pobreza (com renda mensal inferior a US$ 1,90) será de quase 10%. Em 2019, era 8,6%. Ou seja, o índice brasileiro, até o final do ano, será a metade do índice mundial, o que aponta mais uma vez para genialidade da gestão do presidente Jair Bolsonaro e, especialmente, do ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
Na prática, mais de 700 milhões de pessoas devem viver abaixo da linha da pobreza até o fim deste ano. Se não fosse a pandemia, o número seria de 588 milhões. Em resumo, a crise sanitária deixou 112 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O Auxílio Brasil pagou, de janeiro a junho, quase R$ 30 bilhões a mais que o Bolsa Família, em comparação com o mesmo período de 2021. Nordeste (R$ 12,9 bilhões), Sudeste (R$ 9,6 bilhões), Norte (R$ 3 bilhões), Sul (R$ 2,3 bilhões) e Centro-Oeste (R$ 1,9 bilhão) foram beneficiados. Com o auxílio emergencial, criado em 2020, o total de famílias na extrema pobreza diminuiu para 4,2%. Em 2021, voltou a subir e atingiu 6%.
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