Para a AEB, o crescimento do superávit comercial com os vizinhos significa uma oportunidade para a indústria nacional. De acordo com dados da AEB, o Brasil importa 85% da indústria de transformação, e o principal produto de exportação são commodities. As exportações para a América do Sul são formadas, principalmente, por manufaturados — automóveis, máquinas e equipamentos e alimentos. As importações se concentram nas matérias-primas, como trigo da Argentina, cobre do Chile, eletricidade do Paraguai (por causa da usina hidrelétrica binacional de Itaipu) e gás natural da Bolívia.
Assim como o Brasil, os países sul-americanos são, primordialmente, exportadores de matérias-primas, cujos preços saltaram desde meados de 2020, com reflexo da crise global gerada pela pandemia. A proximidade geográfica dos países favoreceu as exportações brasileiras aos vizinhos. Entretanto, uma das grandes concorrentes é a China, que segundo a AEB já ultrapassou o Brasil como principal fornecedor para a Argentina e o Chile.
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