A Arab Potash Company, empresa da Jordânia que fabrica fertilizantes à base de potássio, planeja aumentar a oferta do produto para o mercado brasileiro. Marcos Montes, ministro da Agricultura, fez uma visita à unidade e se reuniu com o executivo no sábado 7. De acordo com Maen Nsour, CEO da companhia, a empresa da Jordânia deve exportar 320 mil toneladas de potássio para o Brasil ao longo de 2022. Esse número representa pouco menos de 1% da demanda brasileira registrada em 2021 — em torno de 40 milhões de toneladas, que representaram US$ 14 bilhões.
“Essa visita é um indicativo de que vamos construir uma relação estratégica de longa duração”, disse Nsour. “Temos grandes planos para o mercado brasileiro, que é muito importante, não só porque queremos aumentar a exportação para esse mercado, mas porque percebemos a importância do Brasil na segurança alimentar da humanidade.” Além disso, ele revelou que planeja abrir um escritório em território brasileiro para aumentar a aproximação com o país. A Arab Potash Company produz mais de 2 milhões de toneladas do item por ano.
Durante a visita, Montes ressaltou a qualidade do fertilizante da companhia. “Viemos aqui conhecer essa impressionante fábrica e estamos acertando para que ela continue fornecendo potássio ao Brasil”, afirmou. As instalações da Arab Potash Company ficam a cerca de 100 quilômetros ao sul de Amã, capital jordaniana. No local, ela produz quatro produtos: potássio padrão, fino, granular e industrial. O embaixador do Brasil em Amã, Ruy Amaral, também participou da visita.
O Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional, conforme dados do Ministério da Agricultura. No caso do potássio, o porcentual importado é de cerca de 95%. Atualmente, o Brasil é o quarto consumidor desse item, e a Jordânia é considerada a sétima maior exportadora.
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