segunda-feira, 11 de abril de 2022

Tribunal americano permite que profissionais cubanos do Mais Médicos processem Opas nos Estados Unidos


O Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos, concedeu às vítimas de uma rede de tráfico humano o direito de processarem a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas, uma entidade dominada pelo comunismo latinoamericano).

As vítimas são quatro médicos cubanos. Na denúncia, os profissionais alegam ter exercido trabalhos análogos à escravidão no Brasil. Isso ocorreu entre 2013 e 2018, quando os médicos estiveram no território brasileiro para cumprir um acordo firmado entre o PT e o Partido Comunista de Cuba (PCC), que previa o envio de profissionais de saúde para o País.

Intermediária financeira de Brasília e de Havana, a Opas usou sua própria conta bancária nos Estados Unidos para converter reais brasileiros em dólares e depois transferir uma quantia significativa de dinheiro para a ditadura cubana. A organização arrecadava centenas de milhões de dólares anualmente no Brasil e enviava 85% desse montante para Cuba. Os médicos recebiam apenas 10% do dinheiro, enquanto a Opas ficava com 5%.

Na última sexta-feira, 8, a Opas informou ao The Wall Street Journal não ter desempenhado papel algum na questão dos trabalhos análogos à escravidão. A organização também elogiou o “programa brasileiro de saúde pública”, que os médicos cubanos acusam de praticar tráfico humano. Segundo a Opas, o programa “levava assistência médica a milhões de pessoas, muitas delas empobrecidas e muitas das quais nunca haviam recebido assistência médica”.

Em 2019, o Departamento de Estado dos Estados Unidos informou que Havana exportou cerca de 50 mil profissionais de saúde cubanos para 60 países.

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