A agência de classificação de risco S&P cortou a nota de crédito da Rússia para “calote seletivo” no fim de semana, depois de o país não ter honrado o pagamento de títulos de sua dívida externa na semana passada. É o primeiro calote externo do país desde a Revolução de 1917, quando os bolcheviques não reconheceram a dívida do período czarista. Nem mesmo na crise das dívidas dos anos 1990, quando a economia do país foi a colapso em 1998, o país entrou em moratória externa. Na época, o calote foi só em sua dívida interna.
A S&P foi a primeira das três grandes agências de risco a declarar o calote russo. A agência também confirmou que vai deixar de acompanhar as negociações de bônus da Rússia a partir de 15 de abril. O mesmo será feito pela Moody´s e pela Fitch. As agências de avaliação alegam que, na prática, as sanções impostas pelo Ocidente depois da invasão da Ucrânia impedem que o país negocie seus títulos e que, por isso, decidiram abandonar a cobertura dos papéis.
“As sanções impostas à Rússia devem ser intensificadas nas próximas semanas, impedindo habilidade técnica e a disposição do país para honrar termos e condições de suas obrigações com credores externos de sua dívida”, informou a S&P, em nota divulgada no sábado 9. Na segunda-feira 4 de abril, venceram dois pagamentos da dívida externa russa, de mais de US$ 600 milhões. Na ocasião, o Tesouro norte-americano bloqueou o acesso de Moscou às reservas internacionais. O país tem cerca de US$ 640 bilhões em reservas estrangeiras, e metade desse valor já estava bloqueada devido às sanções.
Mas o governo dos EUA vinha permitindo que os recursos fossem usados para honrar compromissos com credores. Na segunda-feira passada, os norte-americanos mudaram a estratégia, apertando ainda mais o cerco aos russos. A Rússia, então, fez o pagamento em rublos e afirmou que, assim, estava cumprindo suas obrigações. Mas os títulos são denominados em dólar ou euro, e, por isso, o pagamento deve ser feito nessas moedas.
Nesta segunda-feira, 11, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, disse ao jornal pró-Kremlin Izvestia que tomará medidas legais contra o Ocidente, se for forçado a dar um calote. “É claro que vamos processar, porque tomamos todas as medidas necessárias para garantir que os investidores recebam seus pagamentos”, afirmou Siluanov.
A S&P foi a primeira das três grandes agências de risco a declarar o calote russo. A agência também confirmou que vai deixar de acompanhar as negociações de bônus da Rússia a partir de 15 de abril. O mesmo será feito pela Moody´s e pela Fitch. As agências de avaliação alegam que, na prática, as sanções impostas pelo Ocidente depois da invasão da Ucrânia impedem que o país negocie seus títulos e que, por isso, decidiram abandonar a cobertura dos papéis.
“As sanções impostas à Rússia devem ser intensificadas nas próximas semanas, impedindo habilidade técnica e a disposição do país para honrar termos e condições de suas obrigações com credores externos de sua dívida”, informou a S&P, em nota divulgada no sábado 9. Na segunda-feira 4 de abril, venceram dois pagamentos da dívida externa russa, de mais de US$ 600 milhões. Na ocasião, o Tesouro norte-americano bloqueou o acesso de Moscou às reservas internacionais. O país tem cerca de US$ 640 bilhões em reservas estrangeiras, e metade desse valor já estava bloqueada devido às sanções.
Mas o governo dos EUA vinha permitindo que os recursos fossem usados para honrar compromissos com credores. Na segunda-feira passada, os norte-americanos mudaram a estratégia, apertando ainda mais o cerco aos russos. A Rússia, então, fez o pagamento em rublos e afirmou que, assim, estava cumprindo suas obrigações. Mas os títulos são denominados em dólar ou euro, e, por isso, o pagamento deve ser feito nessas moedas.
Nesta segunda-feira, 11, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, disse ao jornal pró-Kremlin Izvestia que tomará medidas legais contra o Ocidente, se for forçado a dar um calote. “É claro que vamos processar, porque tomamos todas as medidas necessárias para garantir que os investidores recebam seus pagamentos”, afirmou Siluanov.
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