Segundo Paulo Guedes, sua geração era acostumada a aumentar os juros mais fortemente para combater a inflação e no sistema de metas para a inflação há uma mudança nesse processo. "Quando você declara a independência do Banco Central, você tem que respeitar, mas eu sou de uma geração que seguia os princípios maquiavélicos, de fazer o mal de uma vez só. A nova geração segue o regime de metas, com uma atuação mais suave ao longo do tempo. Antigamente se fazia um movimento forte de uma vez só nos juros e depois só baixava as taxas. Hoje o Banco Central diz que não vai te machucar, que vai subir os juros só um pouquinho", afirmou o ministro.
Com a inflação sem dar trégua e a guerra no Leste Europeu pressionando ainda mais os preços de alimentos e combustíveis, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta semana a taxa básica de juros da economia brasileira pela nona reunião consecutiva. Com um aumento de 1,00 ponto porcentual, a Selic chegou a 11,75% ao ano, o maior patamar desde abril de 2017 (12,25%).
Na sexta-feira, Paulo Guedes também afirmou que o mercado já começa a revisar para cima a projeção de crescimento do Brasil em 2022, e repetiu que o déficit fiscal brasileiro neste ano será menor que o americano e o europeu. Na quinta-feira, a secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia revisou para baixo a estimativa para a expansão da atividade neste ano, de 2,10% para 1,50%. A projeção anterior havia sido divulgada em novembro do ano passado. Apesar da revisão, a expectativa do governo é maior que a do mercado, que espera uma tímida alta de 0,49% do PIB, segundo o boletim Focus do Banco Central.
Enquanto o Brasil deve estourar o teto da meta de inflação pelo segundo ano consecutivo em 2022, ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na sexta-feira que o Banco Central brasileiro deve ser mais bem sucedido que seus pares internacionais no enfrentamento à alta global de preços. "Fizemos o Banco Central independente quando vimos que a inflação iria subir. Todos os bancos centrais do mundo ainda estão dormindo, mas o nosso acordou mais cedo. Acho que o nosso Banco Central vai ser mais efetivo no combate à inflação", afirmou Guedes, em palestra no "Seminário Economia Brasil", realizado em Fortaleza (CE).
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central alterou a projeção para a inflação de 2022 de 5,4% para 7,1%, muito distante do centro da meta deste ano, de 3,50% e bem acima do teto de 5,00%. No caso de 2023, a projeção do Copom subiu de 3,2% para 3,4%, já bem mais próxima do centro de 3,25% do próximo ano.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que o governo brasileiro está preparado para enfrentar os efeitos os efeitos econômicos da guerra da Ucrânia. Segundo ele, o conflito tem afetado os preços dos grãos, dos fertilizantes e do petróleo. "Toda hora tem uma bomba nova, mas sabemos como agir se a crise se aprofundar. Temos uma guerra dos grãos, dos fertilizantes e do petróleo. Mas estamos prontos para conter eventuais efeitos negativos para o Brasil", disse Guedes. A primeira medida tomada por Guedes para conter os efeitos econômicos da guerra foi zerar as alíquotas do PIS/Cofins para os combustíveis. Um projeto de lei com essa medida foi aprovado pelo Congresso. Guedes é pressionado pela ala política do governo a reduzir os impostos sobre a gasolina, mas ainda resiste.
O ministro da Economia voltou a afirmar que estuda ampliar a redução das alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Segundo ele, a ideia é passar de 25% para 35% a queda do tributo. "Talvez consigamos 35% de redução do IPI, na pior das hipóteses 30%", disse Guedes. O ministro da Economia não esclareceu se essa medida afetará a Zona Franca de Manaus. Em 25 de fevereiro, ele afirmou que a redução de 25% de alíquotas do IPI beneficiária 300 mil empresas e confirmou a renúncia fiscal de R$ 10 bilhões para a União e R$ 10 bilhões para os governos regionais.
O ministro da Economia também garantiu que não haveria novas reduções de IPI neste e no próximo ano, justamente para não prejudicar a Zona Franca de Manaus. "Não fosse a Zona Franca, a redução de IPI seria maior, certamente de 50%. Com respeitamos a Amazônia, foi só 25%. Isso tem que ser feito com muito cuidado, com uma a transição lenta e com mecanismos compensatórios para garantir vantagem da Amazônia", acrescentou.
Na semana passada, o governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que o governo federal vai reeditar o decreto que reduziu o IPI em 25% e excluirá produtos fabricados na Zona Franca de Manaus da medida. A declaração foi feita após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e com Guedes no Palácio do Planalto.
O ministro da Economia voltou a afirmar que estuda ampliar a redução das alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Segundo ele, a ideia é passar de 25% para 35% a queda do tributo. "Talvez consigamos 35% de redução do IPI, na pior das hipóteses 30%", disse Guedes. O ministro da Economia não esclareceu se essa medida afetará a Zona Franca de Manaus. Em 25 de fevereiro, ele afirmou que a redução de 25% de alíquotas do IPI beneficiária 300 mil empresas e confirmou a renúncia fiscal de R$ 10 bilhões para a União e R$ 10 bilhões para os governos regionais.
O ministro da Economia também garantiu que não haveria novas reduções de IPI neste e no próximo ano, justamente para não prejudicar a Zona Franca de Manaus. "Não fosse a Zona Franca, a redução de IPI seria maior, certamente de 50%. Com respeitamos a Amazônia, foi só 25%. Isso tem que ser feito com muito cuidado, com uma a transição lenta e com mecanismos compensatórios para garantir vantagem da Amazônia", acrescentou.
Na semana passada, o governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que o governo federal vai reeditar o decreto que reduziu o IPI em 25% e excluirá produtos fabricados na Zona Franca de Manaus da medida. A declaração foi feita após reunião com o presidente Jair Bolsonaro e com Guedes no Palácio do Planalto.
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