O programa também será implantado na África do Sul, mas com foco em adolescentes e mulheres jovens. Nos dois países, a estratégia é integrar o Cabotegravir aos programas nacionais de saúde, gerando dados que apoiarão sua implantação global. Para Beatriz Grinsztejn, pesquisadora da Fiocruz que coordenará o projeto, “a PrEP com Cabotegravir de longa duração é uma estratégia nova e poderosa que pode realmente fazer a diferença no controle da epidemia de HIV/Aids”.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, lembrou a participação do Brasil na criação da Unitaid e destacou que o novo projeto é uma continuidade de uma série de ações para a prevenção do HIV que vêm sendo desenvolvidas. “Esses US$ 10 milhões que serão investidos trarão um forte impacto para o Brasil e a África do Sul”, disse.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou que “graças aos investimentos da Unitaid, comunidades no Brasil com taxas desproporcionalmente altas de HIV estarão entre as primeiras do mundo a se beneficiar desse novo tratamento preventivo”. (Oeste)
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