A droga, avaliada em US$ 350 mil, foi apreendida pela Polícia Federal. O piloto está preso sob acusação de tráfico. O Sêneca entrou no território controlado pela aviação militar vindo da linha da fronteira Bolivia-Paraguai. Não tinha identificação e estava sem plano de vôo. Rastreado pelos radares de controle do tráfego e defesa, não respondeu aos chamados de rádio-comunicação.
Nessa condição passou a ser considerado intruso. Os dois Super Tucano, integrantes do Esquadrão Flecha, da base da FAB em Campo Grande, foram então acionados para a missão de interceptação. Um grande jato E-99M, do Esquadrão Guardião, acompanhou a operação para vigiar a zona de atividade com sensores eletrônicos e coordenar os aviões de combate.
Quando o P-34 foi alcançado, os pilotos militares cumpriram diversos procedimentos de abordagem considerando a possibilidade de o silêncio de rádio ser consequência de uma falha no equipamento. O protocolo, para compelir o piloto interceptado a tomar o rumo determinado pelos interceptadores, obedece várias etapas - tentativas de contato por frequências de emergência, sinalização visual, indução de direção - e pode chegar ao recurso do tiro de advertência, quando são feitos disparos com as metralhadoras .50 do A-29 na frente da aeronave irregular. Depois disso, se o intruso continuar ignorando as indicações, será abatido. No domingo, "não houve risco de uma medida extrema; o piloto do vôo ilícito cumpriu as ordens de pronto", disse um agente da Polícia Federal envolvido na ocorrência.
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