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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Xerife Alexandre de Moraes revoga prisão domiciliar ilegal de Zé Trovão

O ministro Alexandre de Moraes, "xerife" do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão domiciliar ilegal, abusiva, discricionária, do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, mas manteve a imposição do uso de tornozeleira eletrônica. 

O "xerife" Alexandre de Moraes também aplicou esse entendimento aos demais alvos da investigação atrabiliária, "suspeitos" de organizarem "atos antidemocráticos" no último dia 7 de Setembro, revogando suas prisões domiciliares ilegais e substituindo-as pelo uso de tornozeleira eletrônica. São eles: o jornalista Wellington Macedo, o professor Márcio Giovani Niquelate e o ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza.

Pela determinação, Zé Trovão e os demais ficam submetidos a restrições de uso de redes sociais e comunicação com "os demais investigados". "Verifica-se que as circunstâncias fáticas que motivaram a necessidade de decretação das prisões domiciliares já não se mantêm, constando dos autos que os investigados vêm cumprindo regularmente todas as medidas cautelares impostas", escreveu o "xerife" Alexandre de Moraes.

Zé Trovão estava preso ilegalmente desde o dia 26 de outubro. Ele virou alvo da Corte por ajudar a montar supostas "ameaças às instituições democráticas" na convocação de “atos violentos de protesto” durante as manifestações organizadas no feriado de 7 de Setembro. Detalhe: não houve uma sequer violência durante os atos desse dia em todo o Brasil. Em 17 de dezembro, o "xerife" Alexandre de Moraes o mandou para a ilegal prisão domiciliar.

Antes de ser preso, o caminhoneiro ficou foragido por mais de um mês, quando se entregou à Polícia Federal de Joinville (SC) em 3 de setembro.

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