O resultado veio em linha com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo revelou que mais de 66% dos lares brasileiros são próprios. Outros 6,1% são próprios, mas ainda estão sendo pagos.
“Levamos em consideração o País como um todo. Há cidades no interior, por exemplo, onde as casas são menores e mais baratas, e outras em que há muitas habitações populares”, afirmou o gerente de dados do QuintoAndar, Thiago Reis.
Segundo a pesquisa, a maior parcela da população brasileira com imóveis quitados vive na região Norte (76%), seguida por Nordeste (73%), Sul (72%), Sudeste (67%) e Centro-Oeste (65%).
Entre as pessoas de 21 a 24 anos, 64% moram em imóvel próprio. Já na faixa entre 45 e 59 anos, esse porcentual chega a 74%. A partir dos 60 anos, sobe para 81%.
Apesar dos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia brasileira nos últimos dois anos, o mercado imobiliário chamou atenção por sua resiliência. O segmento, que resistiu ao auge da crise sanitária, fechou 2021 em alta e aponta para boas perspectivas para este ano.
Segundo um estudo realizado pela CBIC e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, as vendas aumentaram 22,5% no acumulado entre janeiro e setembro de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De 2019 para 2020, o crescimento do indicador havia sido de 16%. Já entre 2019 (na pré-pandemia) e 2021, as vendas subiram 42%, e os lançamentos, quase 25%.
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