A informação foi confirmada pela advogada da Mitra da Arquidiocese de Curitiba, Cynthia Glowacki Ferreira. No documento, ela aponta o crime de “ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo”, previsto no artigo 208 do Código Penal.
A advogada repassou o documento à corregedora da Câmara, vereadora Amália Tortato (Novo), que deu parecer favorável à abertura de processo processo por quebra de decoro contra o petista Renato Freitas.
“Está muito claro no vídeo que o barulho atrapalhou a celebração. As pessoas não podiam ouvir o padre”, afirmou a advogada. Ela alega que a missa, que geralmente dura uma hora, foi encerrada após 40 minutos por causa do barulho da invasão da igreja promovida pelos petistas.
O petista Renato Freitas responde a quatro pedidos de cassação por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara, que tem 90 dias, prorrogáveis por mais 90 para julgar o caso. O vereador alega que os manifestantes só entraram na igreja quando a missa já havia terminado, e que o local foi escolhido para o ato em protesto contra a morte do congolês Moïse Kabagambe no Rio de Janeiro, por ter sido construído por negros e para negros.
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