O Ministro da Saúde de Israel argumentou que acabar logo com as restrições que prejudicam a economia justifica qualquer gasto com vacinas. Na hora de negociar, o governo prometeu às empresas uma vacinação rápida, que poderia servir de modelo para outros países. Para facilitar a distribuição, a empresa de logística está usando umas caixas térmicas menores – parecem de pizza.
O gerente fala que as vacinas chegam em lotes com 195 frascos, mais ou menos mil doses: “A gente reempacota, porque um local de vacinação pode não querer usar mil doses, mas cem, 150, 200. Isso dá agilidade e facilita a chegada, por exemplo, a lugares mais distantes”, conta.
A vacinação em Israel está a cargo do Exército. Israel é um país que, desde a sua fundação, em 1948, vive em estado de mobilização permanente em função das guerras que sofreu, movidas por países árabes e, mais recentemente, por organizações terroristas a Norte (Hezbollah, no sul do Líbano) e Sul (Hamas, na Faixa de Gaza). Além disso, em Israel, a vida de qualquer cidadão é um valor supremo, tanto do ponto de vista religioso, quanto histórico, econômico, cultural, em todos os sentidos.
O governo fala que em todo o país a vacinação é de segunda a segunda, 24 horas por dia. Tem cidade oferecendo vacina pela janela do carro. A mágica do primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu é ter noção do básico: a importância de dar o exemplo. Ele foi o primeiro a tomar a vacina no país. Netanyahu vem repetindo por aí todos os dias: "Vacinem-se!" A vacinação é gratuíta e para todos.
O sistema público israelense tem o cadastro de grande parte da população em uma rede digital que cobre o país inteiro. Assim, fica simples e rápido convocar quem é do grupo de risco.
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