No último sábado (30), o governo adotou medidas como o dever civil - uma recomendação, e não uma regra - para ficar em casa e sair apenas para trabalhar, estudar e fazer compras, em 121 municípios, incluindo a capital, Lisboa, e a cidade do Porto. O novo estado de emergência aprovado pelo Parlamento nesta sexta-feira (6) abrirá caminho para medidas compulsórias, como restrições à circulação, mas somente se e quando necessário.
O primeiro-ministro António Costa disse que o estado de emergência não provocará “grandes mudanças” nas medidas já em vigor. Segundo Costa, a medida dará ao governo a “certeza legal” para adotar restrições se for preciso. Neste sábado (7), o governo realizará uma reunião emergencial para debater possíveis restrições adicionais.
Portugal, que tem pouco mais de 10 milhões de habitantes (menor do que o Rio Grande do Sul), registrou um número comparativamente baixo de casos (166.900) e de mortes ( 2.792), mas chegou hoje a 5.550 casos, a cifra diária mais alta desde o início da pandemia. A realização de exames também cresceu. Há um total de 2.425 pessoas hospitalizadas, 340 em unidades de tratamento intensivo - mais do que no pico de 27 de abril.(Ag. BR)
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