Uma possível fuga do chefe do PCC na Baixada Santista para a África é tratada como “improvável”, mas preocupa os investigadores brasileiros, que devem redobrar a atenção no monitoramento de pontes áreas para os países do continente. Em abril deste ano, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos atuais líderes do PCC, foi preso em Maputo, capital de Moçambique. Ele é considerado o braço direito de Marcola, como é conhecido Marcos Willians Herbas Camacho, apontado por investigadores como o chefe máximo da facção paulista.
Ao conceder habeas corpus para André do Rap, na última sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio, desagradou não apenas a cúpula da Segurança Pública paulista, mas toda a esfera federal, onde a soltura e fuga de André do Rap também foi considerada uma derrota para a segurança nacional. O traficante é acusado de administrar a exportação de drogas do PCC a partir do porto de Santos para a Europa e era o homem de confiança nas negociações com a máfia italiana ‘Ndrangheta. Tão logo ele saiu da cadeia, pegou uma avioneta e se escafedeu. A liberação desse criminoso produzida por Marco Aurélio Mello é altamente suspeita, principalmente porque é inaceitável sob qualquer aspecto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário