O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou na quinta-feira (28) os dados relacionados à atividade econômica do ano passado. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encerrou 2018 com um crescimento de 1,1% em relação a 2017, abaixo do consenso de 1,3%. Os bens e serviços produzidos no Brasil em 2018 totalizaram R$ 6,8 trilhões. Os três setores da economia brasileira apresentaram alta, com a maior elevação em serviços (1,3%). O setor agropecuário andou de lado, após crescimento recorde em 2017, apresentando um crescimento de apenas 0,1%. Já a indústria cresceu 0,6%. Sob a ótica da demanda, os investimentos subiram após 4 anos de queda, com alta de 4,1%. O consumo das família expandiu 1,9% e os gastos do governo se mantiveram estável. No setor externo, as exportações cresceram 4,1%, enquanto as importações avançaram 8,5%. O crescimento dos investimentos proporcionaram uma elevação da taxa de investimentos do Brasil, que saiu de 15% em 2017 para 15,8% no ano passado. A taxa de poupança também avançou, mas em menor ritmo, de 14,3% em 2017 para 14,5%.
Entretanto, a expansão do PIB no 4º trimestre de 2018 ante o trimestre anterior foi de apenas 0,1%, ante a estimativa de aumento de 0,2% entre os analistas de mercado. Foi a oitava alta trimestral consecutiva, mas com os números da indústria apresentando declínio de 0,3%. Em contraposição, houve avanço tímido em agropecuária e serviços, ambos com expansão de 0,2%. Em relação 4º trimestre de 2017, houve avanço de 1,1%, com destaque para a expansão da agropecuária que avançou 2,4% graças ao desempenho positivo da pecuária e produção industrial. Já a indústria teve queda de 0,5%, enquanto os serviços subiram 1,1%.
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