A nova gestão da Petrobras decidiu rever o modelo de venda de refinarias e espera ter uma proposta em até três meses, disse na quinta-feira (28) o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. A avaliação é que o modelo atual, proposto na gestão Pedro Parente, pode criar monopólios privados. A proposta de venda de refinarias da gestão anterior previa a transferência a parceiros privados de 25% da capacidade nacional de produção de combustíveis. O processo foi lançado ao mercado em abril. Segundo o modelo vigente, a Petrobras criaria duas empresas, cada uma com duas refinarias, dutos e terminais de armazenamento de petróleo e combustíveis, e venderia uma fatia de 60% em cada uma delas. Cada empresa teria um mercado cativo: uma na região Sul e outra na região Nordeste. "Esse modelo não é competitivo", afirmou Castello Branco. "Está fora de questão", decretou. O processo de negociações continua aberto, mas a empresa disse que fará uma revisão. Castello Branco tem dito que gostaria de vender uma fatia maior do refino, alegando que o mercado brasileiro precisa de competição no suprimento de derivados. Na quinta-feira ele afirmou a analistas que gostaria de ter menos do que 50% da capacidade de refino do País.
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