sexta-feira, 1 de março de 2019

Paquistão liberta piloto indiano capturado na Caxemira


Durante o dia, milhares de pessoas se reuniram do lado indiano da fronteira para receber o piloto, celebrado como herói em seu país. Contudo, antes da chegada do militar, o grupo foi dispersado. A libertação do militar, anunciada um dia após sua captura pelo primeiro-ministro paquistanês Imran Khan, foi apresentada como um "gesto de paz" após vários dias de crise. Contudo, "nosso desejo de desescalada não deveria ser interpretado como uma fraqueza" pelo primeiro-ministro indiano, o nacionalista Narendra Modi, advertiu Imran Khan. Por sua vez, a Índia reagiu, afirmando que continuava disposta a "responder a qualquer provocação do Paquistão", ao mesmo tempo que exigia a libertação do piloto. Modi aspira a um segundo mandato nas eleições de abril e maio e está sob pressão do público indiano para ser inflexível contra o Paquistão. A crise começou na terça-feira, quando aviões da Força Aérea indiana entraram no espaço aéreo paquistanês para um "ataque preventivo" contra o que Nova Délhi apresentou como um grande campo de treinamento de um grupo islamita baseado no Paquistão, o Jaish e Mohammed (JeM). Em 14 de fevereiro, um atentado suicida que matou 40 paramilitares na Caxemira indiana foi reivindicado pelo JeM.

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