sexta-feira, 1 de março de 2019

Guaidó pretende anistiar militares e civis



Na passagem por Brasília, Juan Guaidó, presidente da Venezuela reconhecido pela comunidade internacional, reiterou nesta quinta-feira (28) que pretende anistiar militares e civis, atualmente leais ao governo de Nicolás Maduro, que decidirem apoiar sua interinidade. Segundo ele, a medida deverá se estender para os oficiais que estão no comando no país. Questionado se prevê alternativas para a saída de Maduro do poder, o interino respondeu que crimes de violações não podem ser anistiados. “Violações aos direitos humanos não são anistiáveis. Isso não está no cenário. Temos plena consciência que, para gerar governabilidade, de gerar garantias aos setores, é parte de um processo muito complexo que está vivendo o povo da Venezuela. A violação de direitos humanos e perseguição geram cicatrizes na sociedade". Vários líderes estrangeiros examinam a hipótese de construção de uma saída negociada para o ditador genocida comuno-bolivariano Nicolas Maduro para que deixe o comando da Venezuela, sem confrontos nem acirramento da crise política. Para Juan Guaidó, a transição democrática requer estabelecer meios para a governabilidade, o que passa pela anistia. As nações reunidas estão apertando o cerco para estrangulamento da ditadura comunista, de tal sorte que ela não tenha outra saída senão a entrega do poder para a realização de eleições livres. 






"O objetivo central de qualquer transição é gerar, de novo, governabilidade, que permita atender a crise e os cidadãos. Nós temos falado de anistia e garantia, por exemplo, para os militares que se ponham ao lado da Constituição. Temos falado de anistia e garantia a civis, que respeitem o processo democrático." Segundo o interino, é preciso vencer as dificuldades para poder avançar. “O que não podemos fazer, os venezuelanos, neste momento, é viver com ressentimento porque nos ataríam a um passado e um presente que é muito tortuoso.”

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