O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) negou nesta terça-feira, 12, que o escritor Olavo de Carvalho esteja causando uma crise no governo ao ter gerado uma reação de pessoas ligadas a ele que estavam no Ministério da Educação contra o ministro da pasta, Ricardo Vélez Rodríguez - uma disputa interna derrubou o número 2 do MEC. Nesta terça-feira, Olavo de Carvalho chegou a escrever nas redes sociais que não quer demitir ministro nenhum. “Ele está no papel dele de crítico. Ele pode muito bem falar. A outra opção que ele tem seria ficar quieto e olhar coisas que ele não concorda acontecendo. Certamente, ele, como brasileiro, não vai fazer isso. Gente, serão quatro anos assim. Eu não vejo como crise, vejo como saudável. Você não é a favor da democracia, das críticas? Superfaturam isso”, disse. O parlamentar citou como exemplo o fato dele ter aparecido ao lado do vice-presidente Hamilton Mourão nesta terça-feira. “Você viu como foi meu tratamento com o general Hamilton Mourão hoje? Parecíamos amigos desde criança. E às vezes acham que está tendo um clima, que estamos contra os generais”, afirmou. Os dois se encontraram durante o almoço diplomático oferecido pelo Itamaraty para o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. Eduardo disse ainda que Olavo de Carrvalho é uma “pessoa estudada, letrada” e que suas opiniões “têm um peso diferenciado por conta da história”. O deputado disse ser um “fã” do escritor. “Vou botar um quadro dele lá em casa. Sou fã dele. Em vida ainda para ele conseguir ver a admiração que eu tenho por ele”, disse.
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