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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Governo do Distrito Federal aposta na escola militarizada

O Centro Educacional 3 de Sobradinho, colégio da rede pública de Brasília, já foi militarizado e os estudantes terão em breve de cortar os cabelos compridos e tirar brincos se quiserem permanecer na instituição. Outros colégios também estão sendo militarizados. no Distrito Federal. A escola passou a integrar um projeto-piloto criado este ano no Distrito Federal, com quatro colégios, que prevê a inclusão de militares na coordenação das unidades. Com a mudança, estudantes deverão usar uniforme com inspiração militar e deixar brincos e piercings em casa, além de adotar o mesmo padrão para os cabelos: raspados para os alunos, coques para as alunas. 


A proposta de levar militares para atuar nas escolas públicas foi apresentada logo nos primeiros dias de governo de Ibaneis Rocha (MDB). Embalado pelo discurso de campanha do presidente Jair Bolsonaro, capitão reformado do Exército que promete incentivar a militarização do ensino, o governador deu a largada no Distrito Federal. Resgatou um projeto há tempos desenhado pela PM, providenciou consulta a professores e pais de alunos das escolas escolhidas e iniciou semana passada a experiência. Ao todo, diz, 120 escolas públicas no País têm gestão compartilhada com militares - metade em Goiás. Com a proposta de Jair Bolsonaro, a expectativa é de que esse número se expanda rapidamente. No Ministério da Educação, uma subsecretaria foi criada justamente para incentivar a criação de escolas militares. O plano é destinar recursos para auxiliar municípios a desenvolver unidades do tipo.

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