O complexo da Vale onde estão as barragens que se romperam, em Brumadinho, responde por 7% da produção de minério de ferro da companhia. Os dados estão no relatório de produção do terceiro trimestre, informação mais recente divulgada. O minério de ferro é o principal produto da Vale, com 104,95 milhões de toneladas produzidas no terceiro trimestre do ano passado. A produção havia crescido 10% em um ano e atingido recorde. Já o complexo Paraopeba, onde está a barragem da Mina do Feijão, produziu 7,3 milhões de toneladas entre julho e setembro de 2018, o que equivale a 7% da produção total. No terceiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 6,5 bilhões e gerou receita de R$ 37,9 bilhões. Além de minério de ferro, a Vale produz pelotas de ferro, minério de manganês, carvão, níquel, cobre, cobalto e ouro. Inicialmente a companhia afirmou que a barragem rompida era a 1. Ela foi construída em 1976 e não recebia mais rejeitos desde 2014, porque o processo de beneficiamento do minério passou a ser feito a seco. A Vale diz que a barragem tinha volume de 12,7 milhões de metros cúbicos. No final do dia, a empresa afirmou que três barragens se romperam na região. Segundo dados da companhia, lá estão a Barragem 6 foi construída em 1998, e é usada "para recirculação de água da planta e contenção de rejeitos em eventos de emergência", diz a companhia no site. "Atualmente tem cerca de um milhão de metros cúbicos", diz. Já Barragem Menezes 2, ainda na Mina Córrego do Feijão, tem um volume de aproximadamente de 290 mil metros cúbicos e é utilizada para a contenção de sedimentos e clarificação do efluente final.
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