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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

GM propõe corte de 10% no piso salarial de São Caetano do Sul, mas sindicato recusa


A direção da GM no Brasil propôs um corte de 10% no piso salarial dos trabalhadores da fábrica de São Caetano do Sul, informou nesta segunda-feira, 28, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, conhecido como "Cidão". A redução seria de R$ 1.780,00 para R$ 1.600,00 e valeria apenas para os novos contratados. A proposta foi feita na quinta-feira, 24, ao sindicato, que, por sua vez, a apresentou na manhã desta segunda-feira aos funcionários da fábrica. Cidão afirma que a redução do piso é "inegociável", porque esta questão já foi discutida no ano passado com os executivos da empresa. O valor que a GM pede em São Caetano é o mesmo proposto para os trabalhadores da fábrica de São José dos Campos. Lá, no entanto, o corte seria de 30%, pois o piso atual é de R$ 2.300,00. A proposta de redução do piso está entre os 22 pedidos feitos pela GM à fábrica de São Caetano do Sul, seis a menos que para São José. Entre os principais pedidos feitos a São Caetano estão o fim da estabilidade para trabalhadores que ficarem doentes em razão do trabalho, fim do transporte fretado e congelamento do PLR (participação em lucros e resultados). Segundo Cidão, há itens que podem ser negociados para alterar algumas cláusulas do atual acordo coletivo, que vai até 2020. Ele, no entanto, não quis adiantar caminhos possíveis, pois antes precisa analisar com cuidado todos os pedidos com os trabalhadores e as demais lideranças do sindicato. Por enquanto não há nenhuma reunião marcada com a GM. 

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