A General Motors apresentou uma pauta com 21 medidas que alteram pontos do acordo coletivo em vigor até este ano. O encontro foi na manhã desta segunda-feira. Para permanecer no Rio Grande do Sul e no Brasil, a montadora quer benefícios fiscais dos governos; dos fornecedores, redução de custos; dos concessionários, menos comissão nas vendas. Sem essas garantias, a montadora ameaça deixar o País. O grupo tem mais três fábricas, uma de carros em Gravataí (RS) e duas de autopeças em Mogi das Cruzes e Joinville (SC). Se em dez dias não obtiverem o que querem, cortarão investimentos, além de exigir trabalho intermitente e ampliação da jornada de 40 horas. A presença da GM, em Gravataí, significa a geração de mais de seis mil empregos diretos e indiretos. Para o município representa, em retorno de ICMS, algo próximo de R$ 70 milhões.
O prefeito Marco Alba, Gravataí, sede da GM, irá esta semana a São Paulo para tentar demover a montadora da intenção de fechar a fábrica local e de ir embora do Brasil. Marco Alba é um pateta, porque a conversa da GM não passa de lorota, extorsão barata. Esta manhã, ele conversou com diretores da GM, tudo por teleconferência, dentro do complexo de Gravataí. A montadora enfrenta prejuízos e busca alternativas para conseguir lucro, ameaçando ir embora se não conseguir montar uma equação que permita chegar ao azul.
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