sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

China libera mais US$ 37 bilhões para estimular a economia

O banco central da China informou nesta sexta-feira (25) que vai liberar cerca de 250 bilhões de iuanes (US$ 37 ou R$ 139 bilhões) adicionais dentro de mudanças envolvendo a redução na proporção de dinheiro que os bancos devem manter como reservas. Em 4 de janeiro, o banco central já havia anunciado um corte nos compulsórios para este ano. A investida está liberando cerca de 800 bilhões de iuanes na economia (US$ 118 bi ou R$ 446 bi), conforme o Banco do Povo da China tenta diminuir o risco de uma forte desaceleração econômica no país. Esse total inclui os 250 bilhões de iuanes informados nesta sexta-feira e cerca de 300 bilhões de iuanes depois que os bancos usarem a maior parte do 1,5 trilhão de iuanes em liquidez liberada no sistema financeiro, depois do corte nos compulsórios que tiveram efeito em 15 de janeiro e 25 de janeiro, para pagar empréstimos com vencimento no médio prazo, disse o banco central. 


Outros 257,5 bilhões de iuanes também foram liberados pelo banco central em 23 de janeiro. O corte nos compulsórios divulgado em 4 de janeiro foi o quinto anunciado pela China em um ano. A economia chinesa desacelera e apresentou o menor crescimento desde 1990. O PIB do país cresceu em 6,4% no terceiro trimestre do ano passado, ante o período em 2017. O crescimento anual foi de 6,6%, de acordo com dados chineses. A desaceleração se intensificou no segundo semestre do ano passado, à medida que se agravou a disputa comercial entre Estados Unidos e o país. O esfriamento da economia chinesa é especialmente preocupante porque a maioria dos países depende da demanda da China para manter o próprio crescimento. O receio de uma nova crise global levou as Bolsas mundiais a um ciclo de queda no último trimestre de 2018 – o ano começou, porém, mais positivo.

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