quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Suicida-se em São Paulo o filho de 23 anos do jornalista esportivo Chico Lang, ele se jogou da janela do apartamento do sexto andar


Paulo Lang, mais conhecido como Paulinho, filho do jornalista Chico Lang, suicidou-se no início da noite do último domingo (9). Paulo Lang, de 23 anos, suicidou se ao se jogar da sacada do apartamento na Vila Pompeia, São Paulo, bem perto do estádio Allianz, do Palmeiras. Nos seus perfis nas redes sociais, o jornalista escreveu o seguinte, lamentando a morte do filho. “Meus amigos. Paulinho morreu. A ordem natural das coisas se inverteu. Um pai enterrar um filho é antinatural e dói demais no corpo e na alma. Gostaria sinceramente que fosse ao contrário. Deu um fim à própria vida com 23 anos. Dia 16 próximo faria 24. O dia mais feliz da minha existência foi quando ele nasceu, em 16 de dezembro de 1994. O mais triste, quando faleceu, 9 de dezembro de 2018. Ficam os bons momentos, os beijos carinhosos, o sorriso alegre e espontâneo, o abraço amigo, os cigarros cubanos, os bons vinhos, os debates políticos, filosóficos e psicológicos. E uma saudade imensa. Todo o resto é bobagem. Poder, dinheiro, inveja, ciúme, vaidade e cobiça. Que Deus o tenha. Amém”. O Boletim de Ocorrência confirma o “suicídio consumado” após a queda do sexto andar. O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo informou pelo Twitter que o órgão recebeu uma chamada às 18h23 do domingo, 9 de dezembro, para uma tentativa de suicídio. No entanto, quando os bombeiros chegaram ao local, o óbito já tinha sido confirmado por um médico, que é morador do prédio.

No dia 26 de fevereiro de 2014, o jornalista Chico Lang deu um depoimento para o portal gospel Guiame.com.br, no seguinte link https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/chico-lang-fala-sobre-recuperacao-de-filho-viciado-e-elogia-cristaos.html , com o seguinte texto:

Chico Lang fala sobre recuperação de filho viciado e elogia cristãos
Chico Lang fala sobre recuperação de filho dependente químico: "Os evangélicos estão conseguindo"

Considerada uma das drogas mais devastadora nos o últimos anos, o crack ainda tem gerado muitas divergências quando se fala em métodos de tratamento, combate ao narcotráfico e apoio aos dependentes químicos. Recentemente o o jornalista e comentarista esportivo Chico Lang falou, desabafou sobre a difícil situação que tem enfrentado junto ao seu filho de 34 anos, que é viciado na droga. O comunicador expressou sua gratidão à comunidade terapêutica evangélica que tem tratado o seu filho e criticou medidas adotadas pela prefeitura de São Paulo, como oferecer oportunidades de emprego a pessoas que ainda não estão em um estágio considerável de seu tratamento para se libertar do vício. Em um desabafo - de certa forma "inesperado" - durante o programa "Mesa Redonda", o jornalista confessou que já não sabia mais o que fazer quando internou o seu filho em uma clínica de recuperação dirigida por evangélicos e elogiou o trabalho da organização. "Isso (drogas) quando bate na tua casa, pega aqui na pele, no seu coração. É o seu filho que está lá. (...) Já não tenho nem mais lágrimas para chorar. O que eu tinha que fazer para tirar o meu filho do mundo das drogas, eu fiz e não consegui. Eu me julguei competente e agora os evangélicos estão conseguindo fazer este trabalho, o trabalho que eu não consegui. Finalmente ele tomou consciência", contou. Segundo Lang, algumas medidas adotadas pela prefeitura de São Paulo, para remediar a situação dos dependentes químicos são ineficientes. "Eu não tenho nada contra o Fernando Haddad, mas acho que ele está errado. Não se interna ninguém compulsoriamente. Isto é um erro muito grande. O cara pode até ficar mais revoltado ainda. Crack é um negócio que não tem volta. Ou você se interna e refaz tudo aquilo ou você está morto. (...) Outra coisa, vai dar emprego para quem usa crack? Oh, Haddad! Você tem que sair um pouco nas ruas de São Paulo, cara! Você tem que ver e conversar com quem usa crack. O cara vive alucinado. Ele vê coisas. Como é que ele vai trabalhar?", questionou. Esse foi um depoimento sobre o filho mais velho, mas o que se suicidou foi o mais novo. 

Porém, suicídio e drogas têm uma relação muito íntima. Morrem por ano no Brasil, de morte violenta, a bala ou facada, mais de 60 mil pessoas. A maioria é de jovens, e a grande maioria desses mortos está relacionada ao tráfico e consumo de drogas, especialmente a cocaína. Essa droga (e outras) também cobram um grande tributo junto aos filhos de classe média e alta classe social. A propagação do suicídio entre jovens tem muito a ver com isso, porque a droga detona em pessoas com propensão surtos de paranóia, esquizofrenia, forte depressão. Sem dúvida, é uma questão que exige as atenções de uma política de saúde e de segurança pública, de contenção do tráfico e consumo das drogas. Os governos do regime esquerdopata do PT tiveram grande condescendência com o consumo de drogas no Brasil, até por sua associação com organização comunonarcotraficante como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Agora se espera que o governo de Jair Bolsonaro tenha uma eficaz política permanente de contenção desses traficantes desgraçados que infernizam a vida das famílias brasileiras. A questão das drogas é eminentemente política, o combate às drogas depende de uma muito corajosa vontade política.  

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