O juiz argentino Claudio Bonadio mandou retirar 33 obras de arte do apartamento da ex-presidente e atual senadora, Cristina Kirchner, em Buenos Aires. A decisão, conduzida por agentes da Polícia Federal argentina na noite de quinta-feira, 27, faz parte de uma investigação sobre casos de corrupção com obras públicas no governo argentino. A operação faz parte do caso em que a peronista populista Cristina Kirchner é acusada de ser “chefe de associação ilícita”, de montar uma rede de subornos e de financiamento ilegal de campanhas eleitorais, envolvendo 37 pessoas, entre eles empresários e ex-funcionários. Segundo a imprensa argentina, as obras de arte têm valor estimado de US$ 4 milhões. Ainda não há detalhes sobre as obras confiscadas pela Justiça. A ex-presidente se referiu ironicamente ao tema nas redes sociais ao publicar imagem da capa desta sexta-feira, 28, do jornal argentino Clarín. O diário trouxe como manchete a decisão do governo de Mauricio Macri de elevar tarifas sobre serviços públicos, como transporte, gás e eletricidade, com aumentos variando de 38% a 55% em Buenos Aires para o ano de 2019. “O Clarín põe na capa os aumentos de tudo e uma foto das ‘33 obras de arte de Cristina’ para que vocês acreditem que em minha casa havia um museu e fiquem indignados por isso e não pelas novas tarifas sobre a luz, gás e transporte”, escreveu a populista corrupta Cristina Kirchner.
Em agosto, o juiz Claudio Bonadio ordenou a realização de buscas no apartamento da ex-presidente no bairro da Recoleta, assim como outras casas que Cristina Kirchner tem no sul da Argentina, seu lugar de residência habitual. Como Cristina Kirchner tem foro privilegiado, as buscas foram autorizadas por unanimidade no Senado, que, em troca, rechaçou pedido de prisão preventiva apresentado pelo juiz. Claudio Bonadio é o juiz responsável pelo caso “cadernos da corrupção”, que investiga a atuação pública da ex-presidente de 2003 a 2015. Cristina Kirchner, agora com 65 anos, tem, junto com Macri, a maior intenção de voto nas pesquisas sobre as eleições presidenciais de outubro de 2019. É por razões como essa que a Argentina não sai nunca da crise, porque é refém do criminoso peronismo.
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