A Promotoria de Justiça de Goiás solicitou a prisão preventiva de João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus. A medida foi tomada cinco dias depois de virem à tona denúncias de abusos sexuais. O pedido ainda precisa ser aceito pela Justiça. As vítimas seriam mulheres que teriam buscado tratamento espiritual com o médium. Até terça-feira, 11, mais de 200 mulheres de mais de oito Estados e de fora do País haviam procurado o Ministério Público para denunciar abusos sexuais. O advogado de João de Deus, Alberto Zacharias Toron, afirmou não ter sido oficialmente notificado de um pedido de prisão preventiva contra seu cliente. O Ministério Púbico de Goiás montou na segunda-feira uma força tarefa para investigar as denúncias de abuso sexual que teriam sido cometidas pelo médium, que atende na cidade de Abadiânia. Nesta quarta-feira, 12, pela manhã, o médium fez uma visita tumultuada no Centro Dom Inácio de Loyola, onde realiza "cirurgias espirituais" em Abadiânia, no interior de Goiás. Em um rápido pronunciamento, disse que era inocente e que estaria à disposição da Justiça. Foi a primeira aparição pública do médium depois que mulheres vieram a público acusá-lo de abuso sexual. As denúncias afetaram o movimento da casa, onde atendimentos são realizados. Por volta das 8h30, cerca de 400 pessoas - incluindo crianças e duas pessoas de cadeiras de rodas - aguardavam a chegada do líder espiritual. Isso representa um terço do movimento habitual.
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