sábado, 15 de dezembro de 2018

José Mariano Benincá Beltrame recusa oferta da Secretaria de Segurança gaúcha

O delegado federal aposentado, José Mariano Benincá Beltrame, ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro por dez anos, nos governos dos emedebistas Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, recusou o convite para assumir a secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Os dois governadores sob os quais Beltrame serviu estão na cadeia, por roubos monumentais de recursos públicos. Entretanto, não há notícia de um único inquérito sequer aberto para investigar as retumbantes operações corruptas que ocorriam no Rio de Janeiro, como nos contratos para compra de alimentação para os presos. As gestões de José Maria Beltrame foram de tal maneira ineficazes e incompetentes que acabaram gerando a intervenção federal na área de segurança pública no Estado, com as Forças Armadas tomando conta de sua gestão. As gestões de Beltrame tiveram como principal destaque a política da implantação das UPP. Essas UPPS subiram os morros, tiraram de lá os traficantes (no primeiro momento), mas nunca combateram as operações dos traficantes. Ao contrário, serviram para dar cobertura oficial de segurança ao tráfico. Até o momento em que os traficantes viram que não precisavam também dessa presença do Estado nas favelas cariocas. O programa terminou da maneira mas melancólica possível. Esse era o programa queridinho do PT nacional na área de segurança pública. José Maria Beltrame ficou conhecido quando atuou como assessor da CPI da Segurança Pública, que devastou o governo do Exterminador do Futuro, o petista Olívio Dutra. Esta CPI destruiu o governo petista quando veio a público gravação de conversa do então chefe de polícia, delegado Luiz Fernando Tubino, como o petista Diógenes de Oliveira (matador do capitão americano Charles Chandler). 

Nenhum comentário: