terça-feira, 20 de novembro de 2018

Sérgio Moro escolhe para chefe da Polícia Federal delegado que prendeu o bandido corrupto Lula


O ex-juiz federal Sergio Moro, que assumirá o Ministério da Justiça no governo de Jair Bolsonaro, confirmou hoje (20) os nomes dos delegados Maurício Valeixo para a direção-geral da Polícia Federal e Érika Marena para o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica (DRCI). Os dois policiais federais atuaram na Operação Lava Jato ao lado de Moro, que conduziu os processos na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba. São delegados que contam com a confiança do futuro ministro e que atuam diretamente nas áreas que ele considera fundamentais. Ex- diretor de Inteligência da Polícia Federal e atual superintendente da Polícia Federal no Paraná, o delegado Mauricio Valeixo terá missões específicas na direção-geral, segundo Moro: “Ele irá fortalecer a Polícia Federal, direcionando as investigações com foco no combate à corrupção e ao crime organizado, que são dois problemas sérios do País". Maurício Valeixo foi o encarregado de comandar a operação que prendeu o bandido corrupto Lula. Érika Marena foi no ano passado responsável pela Operação Ouvidos Moucos, que investigou desvios de recursos públicos no programa de ensino à distância na Universidade Federal de Santa Catarina (USC). Atualmente ela estava na Superintendência da Polícia Federal em Sergipe. Para Moro, Malena é o nome ideal para o posto. "A delegada tem minha plena confianca. O que aconteceu em Florianopolis foi uma tragedia. Toda solidariedade aos familiares do reitor, mas foi um infortunio, um imprevisto no âmbito de uma investigação, mas a delegada não tem responsabilidade quanto a isso", disse Moro. O ex-reitor Cancellier, que foi preso, suicidou-se alguns dias depois se atirando do vão interno do Shopping Beira Mar, em Florianópolis. A Universidade Federal de Santa Catarina é investigada em mais de uma operação por grandes fraudes. É um antro do petismo.

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