O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, criticou nesta segunda-feira (26) um projeto de lei que altera regras da execução penal no Brasil. Ele afirmou que o texto que está na Câmara dos Deputados não representa a mensagem dada pela população nas urnas em outubro. Um grupo de parlamentares de partidos envolvidos nas investigações da Lava Jato pressiona o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a colocar em votação nas próximas semanas projeto que altera as regras de execução penal no Brasil, afrouxando a punição a diversos crimes, incluindo os de colarinho branco. "O projeto pode colocar em liberdade criminosos das mais variedades espécies. Não se resolve o problema da criminalidade simplesmente soltando criminosos. Assim, a sociedade fica refém desta atividade. Não me parece que a mensagem dada pela população brasileira nas eleição não tenho sido exatamente essa", afirmou o escolhido por Jair Bolsonaro para a Justiça. Moro disse ter ligado para Maia para pedir que o projeto não fosse levado para aprovação. O futuro ministro afirmou que o projeto prejudicará o combate à corrupção. "É uma política de flexibilização. Ele liberaliza o sistema penal como um todo e também afeta condenações e execução de pena em crimes de corrupção. Mas não só crimes de corrupção", criticou. Segundo Moro, se o projeto for aprovado, são necessárias ressalvas em relação ao crime de corrupção. "Assim como nesses indutos natalinos", disse, nesta segunda, em Brasília.
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