Na primeira operação deflagrada sob sua autorização, a juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, decretou o bloqueio de R$ 20 milhões de 13 alvos. Além das contas da "pessoa física", ativos de 38 empresas ligadas aos investigados também foram sequestrados. A determinação faz parte da Operação “Sem Fundos” ,a 56ª fase da Operação Lava Jato. “Não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita. O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos”, despachou a juíza. A medida alcança as contas do ex-presidente da Petros, Wagner Pinheiro, e os ex-dirigentes do fundo, Newton Carneiro, Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa, todos alvo de mandados de prisão durante a operação. Os ativos da Mendes Pinto Engenharia, responsável pelo gerenciamento da construção da Torre Pituba, a sede da Petrobras em Salvador, também foram contemplados pela ação. Outra empresa atingida foi a Chibasa Projetos de Engenharia, ligada a Irani Rossini e Rodrigo Barreto, alvos de prisão temporária. A Chibasa coordenou o projeto executivo do empreendimento. A nova fase da Lava Jato investiga o superfaturamento na construção da Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador. O Ministério Público Federal afirma que as empreiteiras OAS e Odebrecht distribuíram propinas de R$ 68 milhões ao PT e a ex-dirigentes da estatal petrolífera e da Petros. Inicialmente orçado em R$ 320 milhões, o empreendimento custou mais de R$ 1,32 bilhão.
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