
A retirada da candidatura do Brasil como sede da COP-25, Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas a ser realizada em 2019, foi decidida pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. “Houve participação minha nessa decisão”, disse. Ele explicou que existe a possibilidade de o País sair do acordo do clima e não quer “anunciar uma possível ruptura dentro do Brasil”. Outro fator mencionado foi o custo de realização do evento, que considerou “exagerado”, diante da situação das contas públicas. Segundo fontes, a estimativa é de R$ 400 milhões. Ele explicou que, aparentemente, o acordo coloca em risco a soberania do Brasil por causa da criação de uma grande área de preservação ambiental chamada “Triplo A”. Trata-se de uma faixa de 136 milhões de hectares que se estende desde os Andes, passa pela Amazônia e chega ao Atlântico. Trata-se de uma proposta de uma fundação chamada Gaia Amazonas, com sede na Colômbia. “Eu quero deixar bem claro, como futuro presidente, que se isso for um contrapeso nós com toda certeza teremos uma posição que pode contrariar muita gente, mas vai estar de acordo com o pensamento nacional”, afirmou o presidente eleito. Durante a campanha eleitoral, ele falou em sair do acordo do clima e da própria Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo Bolsonaro, o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. “Mas não pode uma política ambiental atrapalhar o desenvolvimento do Brasil”, ressalvou. “Hoje a economia quase está dando certo apenas - quase - na questão do agronegócio. E eles estão sufocados por questões ambientais que não colaboram em nada para o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário