Os deputados estaduais recém eleitos pelo Partido Novo do Rio Grande do Sul, Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo, devem entrar na Justiça na próxima semana contra o pagamento retroativo de diferenças de URV aos funcionários inativos do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. O TCE aprovou o trenzinho da alegria que custará R$ 232 milhões para os contribuintes do Estado. Os políticos eleitos pelo Partido Novo são uma espécie de "reféns" do ideário ético da agremiação partidária e que não podem fugir de iniciativas como essa. Terão também na sequência de votar contra os aumentos de servidores do Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública e da própria Assembléia Legislativa. Mais do que isso, os gaúchos esperam que eles, pela primeira vez na história do Parlamento gaúcho, façam uma verdadeira tomada de contas dos trabalhos do Ministério Público, atribuição constitucional dos deputados estaduais. Isso significa uma notável alteração na composição da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, tradicionalmente um parlamento submetido docilmente aos interesses corporativos estatais. Os dois deputados, por força de seus compromissos político-ideológicos e estatutários de seu partido deverão adotar um discurso e uma prática diferentes da tradição da Assembléia Legislativa gaúcha. Isso será uma novidade.
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